Carregando lançamentos...
Granito, Feldspato, Areia, Filito, Fonolito, Argila, Caulim, Bentonita utilizados como base para a fabricação das cerâmicas da Portobello são extraídos de jazidas, uma pequena parte própria (14%) e as demais, administradas por fornecedores.
Diferentemente dos processos de mineração populares no Brasil, como o empregado para a obtenção do minério de ferro, a retirada desses insumos da natureza não resulta em modificações que causam grande impacto natural e visual no local, pois a extração é superficial. As jazidas para a produção cerâmica não são contaminadas por substâncias perigosas, como mercúrio, e não mantêm barragens de rejeitos. A mineração da Portobello ocorre em pequenas propriedades rurais próximas às fábricas (276 km, em média), dedicadas à prática da agropecuária, ou em jazidas próprias, e não em áreas de mata (áreas de proteção ambiental), o que poderia afetar a biodiversidade da região. Após a exploração da jazida, o local é totalmente recuperado, a ponto de não se notar que naquele espaço ocorreu algum tipo de mineração. Além disso, quando existem rios e nascentes nas proximidades, antes de iniciar a operação no local, a empresa recupera as matas ciliares, caso tenham sido danificadas antes de sua chegada. Em 2021, não houve nenhuma recuperação de Área de Preservação Permanente (APP). Ocorreu apenas a manutenção de espaços já restaurados. Em 2021, foram extraídas 106 mil toneladas de Argila LL, Filito Barth, Fonolito e Argila BC, volume 18% maior que o registrado em 2020. Esse aumento reflete a ampliação da necessidade de matérias-primas, decorrente da expansão da produção no período. As áreas de jazidas ocupam atualmente 31 hectares, mesma extensão de 2020. Existe um plano de retirada, aplicado em 100% das operações, usado no encerramento das atividades em um local, que considera, principalmente, a recuperação dos espaços. No período, a Portobello restaurou 4 hectares de terra, que representam a área total descontinuada em 2021 (frente 9 hectares em 2020), com o plantio de 300 mudas nativas e com o retorno de uma parte deste local para a atividade existente antes da chegada da empresa, no caso, agricultura e/ou pecuária.